Presidente Nacional da CTB, Adilson Gonçalves de Araújo tem 45 anos, baiano de coração. Ex-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil Regional Bahia, Araújo iniciou sua militância sindical e política no final dos anos 80. É dirigente do Sindicato dos Bancários da Bahia, funcionário do Itaú-Unibanco. Fundador da CTB Nacional em 2007, é membro da Direção Executiva Nacional. Na Bahia dirigiu a CTB Bahia no primeiro mandado de fundação entre 2008 e 2009, e o seu segundo mandato de 2009 a 2013. Na esfera institucional Araújo foi também Presidente do Conselho Estadual de Trabalho e Renda da Bahia - CETER-BA, representando a bancada dos trabalhadores.

Folha Oeste:: Primeiramente bom dia ao nosso entrevistado da semana, em nome de toda a Equipe do Jornal

Folha Oeste:. Adilson Araújo: “Muito bom dia a todos os leitores desse veículo! Agradeço ao

Folha Oeste: pelo convite e me coloco a disposição para responder as suas perguntas”.

Folha Oeste:: Quais suas propostas como presidente da CTB? Adilson Araújo: Criação da Escola Sindical Nacional, ampliar a rede de comunicação e, no plano da organização, constituir uma central de apoio e logística para as entidades sindicais. Sou um trabalhador destemido, dedicado e comprometido com a causa da classe trabalhadora, aproximar cada vez mais dentro da CTB o sindicalismo do campo e da cidade.

Folha Oeste:: Sobre a atualidade, o que acha? Adilson Araújo: O Pais esta passando um momento muito difícil, desemprego, resseção...sendo assim se cria um cenário para aumento da violência, a população não confia no atual governo. O trabalhador precisa voltar a ser valorizado, ter condições de consumir produtos e serviços de qualidade, só ele para salvar a economia, os trabalhadores precisam de um presidente que os represente, voltar acreditar que um Brasil melhor é possível e fazer acontecer.

Folha Oeste:: O que acha da reforma trabalhista feita pelo ilegitimo Michel Temer? Adilson Araújo: O governo promoveu profundas mudanças na nossa CLT, com isso instituiu o trabalho temporário, o banco de horas, coperativas de mão de obra, trabalho intermitente. Ou seja são conjuntos de mecanismos reinvindicados pelo setor empresárial que tende a tornar a negociação mais flexivel, ou seja isso irá para reduzir o custo da mão de obra para aumentar o lucro das empresas. O capitalismo têm seu manto selvagem e que impor o onus da crise sobre o ombro do trabalhador, isso não podemos aceitar. Há 100 anos, os trabalhadores pararam o Brasil contra o trabalho escravo que eram submetidos dentro das fábricas. A reforma trabalhista de Michel Temer quer fazer deste passado o nosso presente. Não podemos retroceder. O Brasil precisa andar pra frente!